domingo, 24 de fevereiro de 2013

Tolerância Zero contra Crime







 










Xerife do Tolerância Zero afirma que é a hora de o Brasil investir em Segurança

William Bratton, ex-chefe de polícia de Nova York e Los Angeles, dá dicas para debelar o crime



Xerife do Tolerância Zero afirma que é a hora de o Brasil investir em Segurança nick ut, ap, bd - 30/04/2009/
Estrategista da Tolerância Zero, Bratton pacificou duas metrópoles americanas Foto: nick ut, ap, bd - 30/04/2009
O Brasil está diante de uma oportunidade histórica para derrotar o crime. Quem garante é o homem que pacificou duas metrópoles americanas – Nova York e Los Angeles.

Quando William Bratton, 62 anos, assumiu o comando da polícia nova-iorquina com a promessa de vencer a guerra contra os bandidos que matavam mais de 2 mil pessoas por ano, em 1994, poucos acreditaram no xerife da tática conhecida como Tolerância Zero. Mas ele conseguiu.

De 2002 ao final do ano passado, período em que chefiou os policiais de Los Angeles, repetiu a promessa. Igualmente a cumpriu, encolhendo as estatísticas de crime. As cidades, que estavam entre as mais violentas dos Estados Unidos, são hoje duas das mais seguras. Agora, o homem que recebeu o apelido de “top cop” (maior policial) americano volta seus olhos para o Brasil – e com otimismo.

Recém aposentado do serviço público e integrado à empresa americana de consultoria em segurança Altegrity, Bratton virá ao país para uma palestra entre março e abril, em São Paulo.

Ele garante que o crescimento econômico e a proximidade de eventos como a Copa do Mundo e a Olimpíada criam um momento único para revolucionar a segurança urbana.

Confira os principais trechos da entrevista de Bratton concedida a ZH, por telefone, de Nova York:

Zero Hora – O que o senhor mudaria em primeiro lugar no sistema brasileiro de segurança pública?

William Bratton – Passei por uma experiência no Brasil, em 2000, 2001 e 2002, quando estive trabalhando para o ex-governador (Tasso) Jereissati no Estado do Ceará, particularmente na cidade de Fortaleza. Tivemos algum sucesso reduzindo índices de criminalidade, e pude conhecer o seu sistema de Justiça criminal. Ele tem problemas em termos de falta de coordenação e colaboração entre os vários componentes. Às vezes devido à estrutura organizacional, às vezes porque há diferenças entre as organizações, e nem sempre há vontade de colaborar e se coordenar umas com as outras.

ZH – O fato de termos duas polícias faz parte disso?

Bratton – Sim, mas até mesmo se pegarmos apenas a Polícia Militar, por exemplo, os praças formam um grupo separado dos oficiais, são classes bastante separadas. É potencialmente problemático porque você tem diferentes classes no serviço. E a Polícia Civil, os seus delegados, são outra classe, são advogados, que não trabalharam no patrulhamento ostensivo antes de virar policiais civis. E há os promotores, que são completamente separados disso.

ZH – Nos EUA, o fato de haver uma polícia única ajuda?

Bratton – Temos um sistema em que todos começam como policiais de rua que podem subir na organização e se tornar um detetive, um supervisor, um oficial de comando, um comissário. Mas todos começam como policiais trabalhando nas ruas, e quase nunca se vê alguém que comanda um departamento de polícia que não tenha subido por essa hierarquia. No meu caso, por exemplo, em 1970 eu comecei como guarda, virei sargento, tenente, superintendente, comissário de polícia de Boston, depois comissário de Nova York e, mais recentemente, chefe de polícia de Los Angeles. No Brasil, isso não ocorre, e isso é problemático para ter um sistema de Justiça criminal que funcione.

ZH – Aqui as diferenças culturais são uma barreira?

Bratton – Há níveis educacionais diferentes. Alguns policiais civis têm diploma de Direito e, para ser um praça da Polícia Militar, você precisa de um diploma de Ensino Médio. Além disso, os oficiais e os chefes de polícia vêm, muitas vezes, de uma outra classe social. Há muitas diferenças de educação, de classe, profissionais. Nos EUA, detetives, praças, policiais e comandantes são parte da mesma organização. Essas são questões que precisam ser reconhecidas em uma tentativa de melhorar a coordenação, o compartilhamento de informação e inteligência. Começamos a fazer isso com algum sucesso em Fortaleza, mas então o contrato acabou e me tornei chefe de polícia em Los Angeles.

ZH – O senhor repetiria a experiência no Brasil?

Bratton – Estou muito interessado em voltar ao Brasil. O seu país passou por uma transformação fenomenal. Quando eu estive aí, sua economia estava lutando, as taxas criminais eram terríveis, mas agora vocês se tornaram a potência econômica da América do Sul. Vocês têm uma das economias mais fortes, o país está crescendo positivamente, e uma evidência disso é que vocês têm a Copa do Mundo e a Olimpíada. Isso demonstra ao mundo que vocês cresceram muito, mas o problema que vocês ainda enfrentam é a segurança pública.

ZH – Hoje o cenário é mais propício para mudar o quadro da segurança?

Bratton – Vocês têm hoje uma oportunidade crucial para os governos decidirem investir na infraestrura de segurança pública. Há uma grande oportunidade, com grande potencial de sucesso. Se vocês tiverem líderes dispostos a investir em segurança e a experimentar, vocês podem ter sucesso. Esta é a hora de o Brasil investir em segurança. Essa é a oportunidade, com a Olimpíada e a Copa do Mundo se aproximando, de mostrar o Brasil para o mundo.

ZH – Alguns dos problemas se referem a investimentos, como falta de pessoal, de equipamentos, baixos salários. Isso de fato é essencial para uma política de segurança eficiente?

Bratton – Nos EUA, temos uma expressão: você recebe pelo que paga. Se você não paga para ter policiais educados, motivados e honestos, você terá policiais sem educação, desmotivados e desonestos. Em Nova York, (Rudolph) Giuliani, e em Los Angeles, (Antonio) Villaraigosa, esses prefeitos entenderam a importância de aumentar a força policial, de investir em pagamento, equipamento e tecnologia. Agora que seu país está emergindo como potência econômica, tem mais riqueza do que tinha, assim como o Rio de Janeiro se prepara para a Olimpíada, precisa considerar investir bem mais dinheiro e recursos em segurança pública. Em uma democracia, a primeira obrigação de um governo é garantir a segurança pública.

ZH – O senhor citou o Rio de Janeiro...

Bratton – Li no New York Times uma reportagem muito interessante sobre o Rio de Janeiro. Para mim, é muito curioso porque é o que nós começamos a fazer em Nova York, em 1996. Tínhamos uma operação chamada Juggernaut. Nós usávamos milhares de policiais para tomar áreas dos traficantes de drogas e, uma vez que nós recuperávamos essas áreas, deixávamos muitos policiais na região para garantir que os traficantes não voltariam. Depois disso, passávamos para as áreas seguintes. Em um período de dois anos, atravessamos a cidade, reduzindo crimes. Como no Rio.

ZH – O senhor se refere às unidades de polícia pacificadora?

Bratton – Sim. Muitas áreas das suas cidades são deixadas à mercê dos grandes traficantes. A polícia não fica rotineiramente nelas. Geralmente usam forças de ataque quando entram, empregando muita violência, então vão embora e as gangues retomam o controle. No Rio, há um esforço não apenas para entrar, mas para permanecer. Mas isso exige muitos policiais e bons salários para que não se corrompam. É preciso haver otimismo sobre isso.

ZH – Havia otimismo em Nova York?

Bratton – Quando fui para Nova York, em 1994, ou para Los Angeles, em 2002, não havia muito otimismo nessas cidades de que poderiam fazer muito contra o crime, e elas fizeram. Nova York é hoje uma das cidades mais seguras do mundo, e a mais segura grande cidade americana. Los Angeles é a segunda cidade de grande porte mais segura dos EUA, depois de anos de domínio de gangues. Em Nova York, o crime vem caindo todo ano há 19 anos. Em Los Angeles, caiu durante todo o tempo em que estive lá. Então, sou um otimista, sou muito bom no que eu faço, seja quando sou o chefe de polícia ou quando presto consultoria a governos.

ZH – Por que o senhor virá ao Brasil?

Bratton – Vou a São Paulo porque o Departamento de Estado dos EUA me convidou para falar sobre minha experiência. Mas também fiquei muito interessado no que está ocorrendo no Rio, porque você não pode fazer tudo em todos os lugares, em grandes áreas como Nova York ou São Paulo. Você não tem como fazer tudo ao mesmo tempo, você tem de ir fazendo área por área. O Rio entendeu isso.

ZH – O senhor já sabe com quem deverá se encontrar?

Bratton – Devo me encontrar com representantes de governos da região de São Paulo, que demonstraram interesse em conversar comigo sobre minha experiência após uma entrevista que dei para uma TV e um artigo publicado em uma revista.

ZH – Há uma preocupação muito grande no país em encontrar uma saída para a violência.

Bratton – Você pode ter um emprego, mas se você tem medo de ser assaltado no caminho para casa, ou se você agora tem uma televisão, mas ela é roubada, ou se suas crianças ficam em perigo ao ir para a escola, mesmo que a sua condição econômica tenha melhorado, se a segurança pública não melhorou, você vai viver com medo. A melhora econômica precisa ser acompanhada por uma melhora dramática na segurança pública.

ZH – E isso não é automático?

Bratton – Não é automático. Tem de ser planejado, tem de ser apoiado, conduzido. Mas sou otimista a esse respeito.


Tolerância Zero
- Em meados dos anos 90, a cidade de Nova York – sob comando do prefeito Rudolph Giuliani (1994 a 2002) e do chefe de polícia William Bratton – tornou célebre a expressão Tolerância Zero para se referir à decisão de prender autores de crimes até então relevados, como pichadores.
- O programa foi inspirado na teoria das “janelas quebradas”, um famoso artigo de autoria de James Q. Wilson e George L. Kelling publicado na revista Atlantic Monthly, em 1982. O princípio é o de que, ao se tolerar uma pequena infração, seriam criadas as condições para a prática de crimes mais graves.
- Na verdade, essa era apenas parte de uma política mais abrangente que incluiu a implantação de um sistema informatizado de inteligência policial, o CompStat, capaz de cruzar dados de crimes e vítimas a fim de orientar a ação da polícia – até hoje em uso.
- O excesso de prisões, porém, acabou gerando críticas de alguns especialistas americanos pelo inchaço no sistema carcerário e pelo risco de estigmatização de uma grande parcela da população.http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/noticia/2010/01/xerife-do-tolerancia-zero-afirma-que-e-a-hora-de-o-brasil-investir-em-seguranca-2787424.html


TOLERÂNCIA ZERO!


É fácil resolver a situação de violência no Brasil e só depende de nós, cidadãos brasileiros. A chave para a solução dos problemas atuais é a mesma que o prefeito de New York usou há uma década atrás: TOLERÂNCIA ZERO. Veja os 10 mandamentos:
  1. Você acha um absurdo a corrupção da polícia?
    Solução: Seja honesto e ético.
    Subornar e aceitar suborno, ambos são crime!
    Sem subornador, a corrupção acaba.
  2. Você acha um absurdo o roubo de carga, inclusive com assassinatos dos motoristas?
    Solução: EXIJA a nota fiscal em TODAS as suas compras!
  3. Você acha um absurdo a desordem causada pelos camelôs?
    Solução: SÓ compre em lojas com nota fiscal!
    A maior parte das mercadorias de camelôs são produtos roubados ou sonegados.
  4. Você acha um absurdo o poder dos marginais das favelas?
    Solução: AJUDE a acabar com o consumo de Drogas!
    É a droga que financia o crime organizado!
  5. Você acha um absurdo o enriquecimento ilícito?
    Solução: denuncie à Receita Federal aquele vizinho que enriquece repentinamente.
  6. Você acha um absurdo a quantidade de pedintes no sinal ou de flanelinhas nas ruas?
    Solução: AJUDE entidades conhecidas e estabelecidas, na rua não.
  7. Você acha um absurdo que qualquer chuva alague a cidade?
    Solução: jogue o LIXO no LIXO.
  8. Você acha um absurdo haver cambistas para shows e espetáculos?
    Solução: SÓ compre das bilheterias. Se ninguém comprar, não vão vender.
  9. Você acha um absurdo o trânsito da sua cidade?
    Solução: Deixe livre o cruzamento, respeite as regras de trânsito.
    SÓ estacione em local permitido.
  10. Você acha um absurdo o poder econômico e militar dos Estados Unidos da América?
    Solução: Prestigie a indústria brasileira.
  11.  http://www.golfinho.com.br/leitores/toleranciazero.htm

Estamos passando por uma fase de falta de cidadania e patriotismo.
Precisamos mudar nosso comportamento
para que possamos viver num país onde tenhamos orgulho de dizer:
SOU BRASILEIRO!


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Pontos importantes que devem ser observados de perto para que seu filho e aluno tenham uma educação saudável.
E por favor, não siga esta lista.
 


Menu Básico.


  1. Comece na infância a dar ao seu filho tudo que ele quiser. Assim, quando crescer, ele acreditará que o mundo tem obrigação de lhe dar tudo o que deseje.
  2. Quando ele disser palavrões, ache graça. Isso o fará considerar-se interessante.
  3. Nunca lhe dê qualquer orientação espiritual. Espere até que ele chegue aos 21 anos, e "decida por si mesmo".
  4. Apanhe tudo o que ele deixar jogado: livros, sapatos, roupas. Faça tudo para ele, para que aprenda a jogar sobre os outros toda a responsabilidade.
  5. Discuta com frequência na presença dele. Assim não ficará muito chocado quando o lar se desfizer mais tarde.
  6. Dê-lhe todo o dinheiro que ele quiser. Nunca o deixe ganhar seu próprio dinheiro. Por que ele terá que passar pelas mesmas dificuldades que você passou?
  7. Satisfaça todos os seus desejos de comida, bebida e conforto. Negar pode acarretar frustrações prejudiciais.
  8. Tome o partido dele contra vizinhos, professores, amigos. ( Afinal todos tem má vontade para com seu filhinho.)
  9. Quando ele se meter em alguma encrenca séria, dê essa desculpa: "Nunca consegui dominá-lo."
  10. Em ocasiões onde ele estiver reunido com amiguinhos ou com seus irmãos use e abuse das comparações que incitem disputa. Compare seu caráter, sua capacidade intelectual, e seus dotes estéticos; diga em alto e bom tom para que todos possam ouvir, ele inclusive, coisas do tipo: "Meu filho é mais inteligente que os outros, é mais bonito, é mais esperto, é um gênio."
  11. Se tiver algum vício, demonstre-o em sua presença todos os dias. Assim ele vai achar tudo isto natural, e com certeza, mais tarde, vai ouvir suas repreensões sobre os males que estas imperfeições podem trazer.
  12. Feito tudo isso, prepare-se para uma vida de desgostos. É sem dúvida seu mais que merecido destino!

Fonte: Departamento de Polícia do Texas - EUA (Revisado por Alberto Filho/Anne Lucille - fevereiro 2008)



 

Dez Mandamentos para se Criar um Delinquente.
1. Comece na infância a dar ao seu filho tudo o que ele quiser.
Assim quando ele crescer, acreditará que o mundo tem a obrigação
de lhe dar tudo o que deseja...

2. Quando ele disser nomes feios, ache graça. Isso fará
considerar-se interessante.

3. Nunca lhe dê qualquer orientação religiosa. Espere até que ele
chegue aos 2 anos e decida por si mesmo...

4. Apanhe tudo o que ele deixar jogado: livros, sapatos, roupas.
Faça tudo para ele, para que aprenda a jogar aos outros toda a
responsabilidade...

5. Discuta com freqüência na presença dele. Assim não ficará
muito chocado quando o lar se desfizer mais tarde...

6. Dê-lhe todo o dinheiro que ele quiser. Nunca o deixe ganhar
seu próprio dinheiro. Por que terá ele de passar pelas mesmas
dificuldades que você passou?

7. Satisfaça todos os seus desejos de comida, bebida e conforto.
Negar pode acarretar frustrações prejudiciais...

8. Tome o partido dele contra vizinhos, professores, policiais...
Todos têm má vontade para com seu filho...

9. Quando ele se meter em alguma encrenca séria, dê esta
desculpa: nunca consegui dominá-lo...

10. Prepare-se para uma vida de desgosto. É o seu merecido destino...

(Fonte: Departamento de Polícia de Houston, Texas)



Desabafo de uma Criança.

Não tenham medo de serem firmes comigo. Prefiro assim.
Isso faz que eu me sinta mais seguro.

Sei que não devo ter tudo que eu quero.
Só estou experimentando vocês.

Não deixem que eu adquira maus hábitos.
Dependo de vocês para saber o que é certo ou errado.

Não me corrijam com raiva e nem na presença de estranhos.
Aprenderei muito mais se me falarem com calma e em particular.

Não me protejam das consequências dos meus erros.
Às vezes eu prefiro aprender pelo caminho mais áspero.

Não levem muito a sério as minhas pequenas dores.
Necessito delas para obter atenção que desejo.

Não sejam irritantes ao me corrigir.
Pois eu poderei fazer o contrário do que me pedem.

Não me façam promessas que não poderão cumprir.
Isto me deixará profundamente desapontado.

Não ponham a prova a minha honestidade.
Digo mentiras facilmente.

Não me mostrem um Deus carrancudo e vingativo.
Isto me afastará dele.

Não desconversem quando faço perguntas.
Senão eu procurarei na rua as respostas que não tive em casa.

Não se mostrem para mim com pessoas perfeitas e infalíveis.
Ficarei muito chocado quando descobrir um erro de vocês.

Não digam que meus temores são bobos.
Mas ajude-me a compreendê-los.

Não digam que não conseguem me controlar.
Eu posso pensar que sou mais forte que vocês.

Não me tratem como uma pessoa sem personalidade.
Lembre-se de que eu tenho o meu próprio modo de ser.

Não apontem os defeitos das pessoas que me cercam.
Isso criará em mim, desde cedo, um espírito intolerante.

Não se esqueçam de que eu gosto de experimentar as coisas por mim mesmo.

Mas sobretudo NUNCA DESISTAM de me ensinar o BEM.
Mesmo que eu pareça não estar aprendendo.

No futuro vocês verão em mim o fruto daquilo que plantaram.

E SEMPRE me ensinem a Sorrir!!!
Um dos atos mais simples...http://www.sinfoniabeijaflor.com/DezMandamentosCriarDelinquente.html





TOLERÂNCIA ZERO, SEGURANÇA PÚBLICA E MÁFIAS
Por IBGF/WFM
O prefeito de Nova York conseguiu a reeleição. Contou, certamente, com o reconhecimento pelo trabalho empreendido na área da segurança pública e que resultou na redução da criminalidade em cerca de 30%. A redução, efetivamente, mudou a imagem da cidade e representou fato gerador de novos investimentos. Devolveu a sensação de tranqüilidade aos novayorquinos, que à noite voltaram a freqüentar teatros, cinemas, restaurantes, etc. Alegrou os comerciantes, desejosos de turistas sossegados. No começo e com budget de milhões de dólares ao ano, o prefeito Rudolph Giuliani, no uso de atribuição exclusiva, nomeou chefe de polícia da sua confiança e com iguais idéias. Sabiam ambos que o fundamental, mais que os dólares, era estabelecer a sinergia entre as policiais. Na seqüência e com forte apelo populista, colocou Giuliani em execução o projeto denominado tolerância zero. O projeto, com nova roupagem, fundou-se na radical teoria desenvolvida por George Kelling e James Wilson, elaborada em 1982 e denominada broken windows. Os dois mencionados ensaístas entendiam imprescindível eliminar a desordem para se poder conseguir reduzir a criminalidade. Exemplificavam: "se você deixar uma janela quebrada, a delinqüência penetrará na sua casa". Para Giuliani, o valor absoluto era o respeito às leis, aplicáveis a todos, ou seja, aos ricos do Park Avenue, aos magnatas de Wall Street e aos pobres do Bronx e Harlem. A regra imposta à população, no entanto, resultou no abuso e violência policial, cujos agentes da autoridade precisaram ser reeducados para a legalidade. A propósito, Giulianni gastou horas na televisão pedindo desculpas pela violência policial. A pregada eliminação da desordem ficou simbolizada na esquadra policial denominada beer and piss patrol, que passou a incomodar pessoas flagradas urinando ou bebendo cervejas nas ruas. Surpreendidas, passavam o resto da madrugada custodiadas. O grotesco, no entanto, serviu como componente promocional. Por outro lado, o emprego de tecnologia de ponta permitiu o controle à distância de quarteirões e áreas de concentração da delinqüência. Equipamentos eletrônicos para captação, geração e gravação de imagens, conectados às redes de telemática e aos programas de informática, foram instalados em parques, semáforos e territórios de risco, em especial nos de venda retalhada de crack e de prostituição. O prefeito resolveu, também, contrastar o sistema paralelo de poder implantado pela parasitária e economicamente potente máfia ítalo-americana, também conhecida por Cosa Nostra. Conseguiu afastar a influência e o domínio mafioso na Festa de San Gennaro; no Fulton Fisk Market e na coleta e reciclagem do lixo da cidade. Dando combate à economia da máfia, aplicou a famosa Lei Ricco de repressão à lavagem de dinheiro e ao crime organizado. A propósito, antes de ser eleito pela primeira vez para o cargo de prefeito, Giuliani era Procurador Federal no distrito meridional de Nova York. Por força de acordo voltado à cooperação internacional, tinha atuado com o magistrado italiano Giovanni Falcone no combate ao crime transnacional. No seu projeto de tolerância zero, considerou corretamente a máfia como associação delinqüencial voltada à acumulação de riquezas, sempre conseguidas mediante intimidação ou corrupção. Vale lembrar que a Cosa Nostra tinha americanizado a festa napolitana dedicada a San Gennaro, que passou a ser comemorada durante a semana inteira. O bairro da Little Italy, no curso das festividades, passava ao controle da máfia. A Cosa Nostra, por suas famiglie, conseguiu, por mais de vinte anos, colocar-se como intermediária nos procedimentos tendentes à outorga das permissões administrativas para montagens e explorações de jogos, barracas de venda de alimentos, etc. A segurança da festa de San Gennaro competia aos soldados mafiosos, que extorquiam os comerciantes e asseguravam a presença de disfarçados vendedores de maconha, cocaína e heroína. As permissões administrativas foram imediatamente suspensas e quase ficou comprometida a tradicional festa. O chefe de polícia Bretton designou comissário incumbido de rastrear os fluxos financeiros , os seus destinatários e conferir os informes de rendimentos. Como resultado, colheu-se a redução da influência mafiosa na festa em memória de San Gennaro. No Fulton Fish Market, a situação era peculiar. Os empresários que não cedessem às exigências da máfia não conseguiam descarregar e nem distribuir os pescados destinados à comercialização. A mão de obra que cuidava do desembarque do pescado também era controlada pela Cosa Nostra, num verdadeiro sindicato do crime. Ainda, a máfia indicava as empresas distribuidoras, ou seja, sociedades constituídas com capital do crime organizado. Àqueles que tentavam comercializar sem autorização mafiosa, freqüentemente se acidentavam e perdiam a mercadoria. A pretexto de realizar análises contábeis e pesquisar antecedentes criminais, comissários infiltraram-se no Fulton Fish Market. Apuraram a forma real do seu funcionamento e o prefeito, então, cancelou alvarás de funcionamento. Restabeleceu a livre concorrência e enfrentou as greves organizadas pela Cosa Nostra, que acabou perdendo o controle do até então cativo mercado do peixe. Por outro lado, em cada distrito da cidade a máfia controlava a respectiva associação classista de empresas incumbidas da coleta e reciclagem do lixo. Assim e por via indireta, o governo mafioso orientava as concorrências públicas e fixava o preço dos serviços nos distritos. Comparada com outras grandes cidades americanas, a coleta e reciclagem do lixo de Nova York era a mais cara do mundo. Mais, o temor pela vida dos empregados e pelos danos patrimoniais, afastavam empresas que operavam em outros Estados americanos. Mais uma vez, a antiga lei Ricco foi utilizada pelo prefeito Giuliani. E todas as empresas e membros das associações distritais foram investigados. Desmantelou-se a estrutura que serviu ao interesse do crime organizado e sempre impediu a livre concorrência. Por lei, estabeleceu-se nova disciplina para os serviços e até a Waste Manegemente, considerada a maior empresa do setor, voltou a participar das coletas na cidade de Nova York. Com efeito. Ao contrário dos seus antecessores, o prefeito Giuliani conseguiu resultados que vieram ao encontro do desejado pela sociedade, que, para o futuro, continuará a esperar e exigir que a delinqüência seja reduzida a níveis suportáveis. E a sua sensibilidade ao apelo por tranqüilidade e paz social, dentro da legalidade e respeito aos direitos fundamentais, acabou o reconduzindo a um segundo mandato. http://ibgf.org.br/index.php?data[id_secao]=3&data[id_materia]=15
Criador do Tolerância Zero, ex-prefeito de NY diz que Rio 'está no caminho certo'

Ele visitou uma escola municipal no Complexo do Alemão e foi apresentado ao projeto Escolas do Amanhã

Rodrigo de Almeida - IG - Rio

Ao som de New York, New York , tocada pela banda da Guarda Municipal, o ex-prefeito de Nova York Rudolph Giuliani elogiou nesta quinta-feira a estratégia de enfrentamento do crime organizado.

Célebre ao implantar a política conhecida como Tolerância Zero, Giuliani comparou a violência do Rio e de Nova York e disse que os cariocas estão no caminho certo para tirar partes da cidade do controle do narcotráfico. Vocês estão fazendo um trabalho fabuloso, devolvendo às comunidades territórios que estavam nas mãos de criminosos , disse a integrantes da Guarda Municipal.

Giuliani foi recebido pelo prefeito Eduardo Paes no quartel do guarda, onde tiveram conversa reservada sobre as experiências e resultados na política de ordenamento urbano nas duas cidades. Em seguida visitaram uma escola municipal no Complexo do Alemão, onde Giuliani foi apresentado ao projeto Escolas do Amanhã , implantado este ano pela prefeitura do Rio em 73 favelas e 150 escolas municipais.

Quero ser o Giuliani do Rio

Em visita à Escola Municipal Afonso Várzea considerada escola-modelo pela Secretaria Municipal de Educação Giuliani foi apresentado aos alunos pelo prefeito Eduardo Paes. Depois de resumir o que o ex-prefeito fez em Nova York, Paes brincou: Quero ser o Giuliani do Rio .
Giuliani acha acertada a combinação entre enfrentamento, projetos educacionais e culturais para crianças em áreas de risco e ordenamento urbano em toda a cidade uma das principais bandeiras de Paes é a Operação Choque de Ordem. Enfrentei situação semelhante em Nova York e foram necessários seis ou sete anos para os resultados aparecerem , disse Giuliani, no Alemão.
Tido como exemplo para programas de combate à criminalidade, o Tolerância Zero reduziu o crime em Nova York em 57% entre 1994 e 2002. Espero voltar muitas vezes ao Rio, e com o progresso que estou vendo aqui certamente a cidade será um exemplo ocidental de defesa da segurança dos cidadãos .
Questionado sobre as sugestões que deu ao prefeito Eduardo Paes, Giuliani citou um dos princípios do programa Tolerância Zero: reprimir os pequenos delitos para que eles não se transformem em regra.
O ex-prefeito de Nova York recorreu mais uma vez à tese da janela quebrada , uma teoria surgida em Harvard que ele simplificou como teoria para as pequenas coisas . Eis a história: suponhamos que você tenha uma casa, com janelas, e alguém quebra uma janela. Seria muito fácil dizer foi só uma janela . Mas outras janelas continuam sendo quebradas, e com a última janela quebrada, a casa cai. E como não arrumamos a primeira janela não seguramos a casa
Giuliani ressaltou o papel da Copa do Mundo de 2014 e da Olimpíada de 2016 para o Brasil e o Rio em particular. Vocês têm duas oportunidades fabulosas para pensar no longo prazo , afirmou. 
 http://noticias.sangari.com/pages/200912/Criador-do-Tolerancia-Zero-ex-prefeito-de-NY-diz-que-Rio-esta-no-caminho-certo-14686.html


Nova York também teve sua cracolândia. E conseguiu acabar com ela

O Bryant Park, no coração de Manhattan, entre as ruas 40 e 42, virou um mercado de drogas a céu aberto cercado por traficantes, viciados e mendigos nos anos 80. Hoje, a região está plenamente recuperada

Natalia Cuminale
Prédios abandonados em "East Village", em Nova York em 1986
Prédios abandonados na região Alphabet City, na região de Lower East Side, em Nova York em 1986 (Frances M. Roberts/Latinstock)
Há 25 anos, andar pelas ruas de Nova York não era tão seguro quanto é hoje. Os índices de criminalidade atingiam recordes históricos, muitas vezes motivados pelo tráfico de drogas. A epidemia do crack, que assolou a cidade na metade da década de 80, criou regiões em que o medo fazia parte da vida dos moradores locais — uma realidade parecida com a que os paulistanos enfrentam atualmente na Cracolândia, localizada na região central de São Paulo.
A cracolândia novaiorquina localizava-se no Bryant Park, coração de Manhattan, entre as ruas 40 e 42, a uma quadra da Grand Central, maior estação de trens do mundo e um dos cartões postais da cidade. Costumava ser um mercado de drogas a céu aberto cercado por traficantes, viciados e mendigos. Outro bairro, conhecido como Alphabet City, também em Manhattan, no Lower East Side, ficou por muito tempo sendo ocupado por traficantes, fato que destruiu a vida da comunidade local. "A cidade de Nova York foi a primeira experiência que tivemos com o crack nesse formato de pedra para ser fumada, sendo vendido nas ruas”, afirmou ao site de VEJA Robert Stutman, ex-chefe do escritório de Nova York do DEA (Drug Enforcement Administration), um órgão da polícia federal dos Estados Unidos responsável pela repressão e controle das drogas.
Um estudo realizado pelo Bureau of Justice Statistics mostrou que o uso de crack estava relacionado a 32% de todos os 1.672 homicídios registrados em 1987, e a 60% dos homicídios ligados às drogas. “O crack se espalhou rapidamente por Nova York. Isso aconteceu por uma combinação de baixo preço e do prazer proporcionado pela droga”, disse Stutman.

Spencer Platt/Getty Images
Bryant Park, em Nova York
Bryant Park, em Nova York, nos dias atuais
Pressão — Para vender o crack, os traficantes se estabeleciam em edifícios abandonados e assumidos pelo governo de Nova York por conta de impostos atrasados. Esses locais, predominantes em Alphabet City, ficaram conhecidos como crack houses. Além disso, os usuários também costumavam dirigir dos subúrbios até a área central de Manhattan para comprar a droga. O que facilitava a abordagem policial, segundo Stutman. “Eles nunca saiam do carro para comprar a droga, apenas se dirigiam ao local e recebiam a droga. E, nos Estados Unidos, há uma lei que se drogas forem encontradas em um carro, podemos apreender as drogas e os carros. Nessa fase, prendíamos centenas de carros”, afirmou.
A abordagem policial na época consistia em aumentar os reforços policias nessa região, em uma estratégia de dispersar os usuários. Na ocasião, havia um policial posicionado a cada esquina, quase que 24 horas por dia. O objetivo era prender os traficantes que ficavam perambulando pelas ruas. A estratégia, porém, fortaleceu ainda mais as crack houses, já que o consumo não chegava a ser controlado.
A operação, chamada Pressure Point, passou a focar nas organizações criminosas espalhadas pelos bairros. Para combater o tráfico, policiais à paisana eram orientados a comprar drogas com o objetivo de aprender mais sobre o tráfico; oficiais foram colocados no topo de prédios para observar a ação dos criminosos; e o número do efetivo também aumentou. Entre 1991 e 2001, a força policial de Nova York cresceu 45% — três vezes mais do que a média nacional.
Leis severas e tolerância zero — Outra medida que colaborou com o fim da epidemia de crack foi a aplicação de leis severas, já existentes. A lei Rockefeller, apesar de ter sido criada antes da epidemia, em 1973, foi responsável pela explosão no número de condenações por posse de drogas, passando de 2.554 em 1980 para 26.712 em 1993. A lei estabelecia sentenças mínimas obrigatórias de 15 anos até a prisão perpétua por posse de cerca de 110 gramas de qualquer tipo de droga. Entre os jovens levados à prisão, 70% usavam crack em 1988, contra 22% em 1996.
No início da década de 1990, o então prefeito de Nova York, Rudolph W. Giuliani, instaurou a política de tolerância zero, que impunha punições automáticas para qualquer tipo de infração, como a pichação, por exemplo. O objetivo é eliminar por completo a conduta criminosa e as contravenções. Durante sua administração, Giuliani reduziu pela metade as taxas de criminalidade de Nova York. Uma das armas foi a adoção do Compsat, um sistema utilizado pela polícia para detectar os principais pontos onde ocorrem os atos criminosos e levar a uma ação rápida de combate ao crime.
A legislação mais dura, combinada à ação policial respaldada pela política de tolerância zero, o crescimento econômico e mudanças demográficas, como o envelhecimento da população, são apontados como os principais fatores responsáveis pela redução de cerca de 80% nas taxas de crimes em geral em um período de 20 anos. Em 2010, a cidade registrou 536 homicídios. Alguns especialistas também argumentam que os efeitos destrutivos do crack tornaram-se aparentes, fazendo com que os novos usuários, com medo do poder maléfico da droga, ficassem longe dele.

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Pedestres andam no bairro "Lower East Side", em Nova York
Pedestres andam no bairro Alphabet City, localizado no Lower East Side, em Nova York
Justiça terapêutica — Uma alternativa surgiu para os usuários de crack no fim da década de 80. Em 1989, a Flórida criou as drugs courts, que eram tribunais especializados em atender usuários de drogas, formados por uma equipe com advogados de defesa, promotores, especialistas em saúde mental e em serviço social. Aqueles que eram pegos com uma pequena quantidade de drogas (até 28 gramas) podiam ter a sentença reduzida ou até a ficha criminal cancelada se não tivessem cometido delitos graves, como homicídios. A contrapartida era frequentar um programa de internação voluntária, com regras e condições previamente estabelecidas entre o réu, advogado de defesa, a acusação e o tribunal.
O estado de Nova York liderou a expansão e a institucionalização das drug courts nos Estados Unidos. Atualmente, são cerca de 180 tribunais de drogas em operação no estado. Até setembro de 2010, 60.588 pessoas participaram dos programas de tratamento oferecidos pelos tribunais de Nova York e 24.423 finalizaram o programa.
O que pode ser feito no Brasil — Segundo especialistas consultados pelo site de VEJA, o combate ao crack é um problema de saúde pública e de segurança pública e deve ser combatido nas duas frentes. "O tratamento é uma forma de reduzir o uso de drogas, os níveis criminais e também diminui a contribuição com os mercados ilegais de drogas. Mas a maioria dos usuários não aceita tratamento ou não permanece nele", diz Mark Kleiman, professor de políticas públicas da Universidade da Califórnia, em Los Angeles. "A oferta do tratamento não constitui uma solução total do problema, nem mesmo a prisão por si só", afirma Kleiman, que é autor dos livros Against Excess: Drug Policy for Results (Contra o Excesso: Política de Drogas para Resultados) e When Brute Force Fails (Quando a Força Bruta Falha).
Kleiman cita um programa chamado HOPE (Hawaii’s Opportunity Probation with Enforcement), criado em 2004, que consiste em reduzir as violações de liberdade condicional por infratores da legislação antidrogas. No projeto, os réus são submetidos a exames periódicos, feitos de surpresa, para confirmar se eles realmente abandonaram as drogas. Se o resultado der positivo ou se descumprirem qualquer termo da condicional, eles são presos imediatamente.
"Esse projeto tem tido um sucesso espetacular, alcançado 80% de abstinência na população alvo, após um ano de programa. Além disso, reduziu pela metade o número de novos encarceramentos", diz Kleiman. Atualmente, o programa está sendo replicado em alguns locais do país e o Departamento de Justiça dos Estados Unidos está avaliando o modelo para possível financiamento federal.
Para Russel Falk, diretor associado do Centro de Intervenção, Tratamento e Pesquisa em Dependência da Wright State University, em Ohio, a aplicação da lei tem um papel muito importante para ajudar a reduzir os problemas que provêm do crack. "Não há dúvida de atividades policiais são necessárias para ajudar a reduzir o fornecimento de drogas que estão disponíveis, mas a redução da oferta deve ser acompanhada de programas de para a redução da procura, basicamente de prevenção e tratamento", diz Falck.
Nos EUA, foi feita uma abordagem combinando a aplicação da lei com a prevenção e tratamento. Apesar disso, Falck lembra que os investimentos não foram proporcionais em cada área. Cerca de dois terços dos fundos voltados para o abuso de drogas era para segurança pública, e o restante para o tratamento, pesquisa e prevenção. Segundo ele, uma distribuição diferente pode levar a melhores resultados.
Embora os dados epidemiológicos sugiram que o uso de crack nos EUA têm diminuído nos últimos 15 anos, os dados também mostram claramente que essa droga continua a ser um problema. "Uma pesquisa revela que pouco mais de 80.000 pessoas usaram crack pela primeira vez em 2010. E mais de nove milhões têm pelo menos alguma experiência com ele", diz Falck. "Você não pode colocar nove milhões de pessoas na cadeia. Então, programas eficazes de prevenção, intervenção e tratamento têm que fazer parte da solução. Apesar de termos feito alguns progressos nestas áreas, ainda temos um longo caminho a percorrer", afirma Falck.
Leia mais sobre o crack:
O poder de destruição do crack e seu efeito no organismo
Os desafios para tratar os dependentes da droga
São Paulo e o eterno desafio de acabar com a Cracolândia
 http://veja.abril.com.br/noticia/saude/nova-york-tambem-teve-sua-cracolandia-e-conseguiu-acabar-com-ela

http://youtu.be/jxVaLx4aE9U

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