segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Prótese de Silicone?
Foto: Prótese de Silicones Tóxicas(venenosas) e falsificadas cuidado?
ANVISA suspende próteses nacionais e importadas
http://perrotti1.blogspot.com.br/2013/02/protese-de-silicones-toxicasvenenosas-e.html



ANVISA suspende próteses nacionais e importadas

Depois da polêmica do uso de próteses de silicone industrial adulterados, a ANVISA proíbe cirurgias com próteses importadas.
Silicone PIPNa última terça-feira (20) a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) declarou a suspensão provisória da importação de próteses mamárias de silicone e a comercialização de próteses nacionais a partir de quinta-feira, 22 de março. A medida é uma das ações tomadas após o escândalo envolvendo próteses de silicone industrial de baixíssima qualidade, importados pelas empresas Poly Implant Prothese (PIP) e Rofil.

Inspeção para selo de qualidade

Prótese rompidaDurante os próximos dias a ANVISA deverá vistoriar fábricas da Eurosilicone, na França, Polytech Health, na Alemanha e Mentor, nos EUA. Também passarão por inspeção as fábricas da chinesa Shangai Medicals e da Johnson & Johnson na Holanda, Ilhas Maurício e China. A inspeção in loco tem como principal objetivo registrar a avaliação de qualidade das próteses, analisando a composição e a resistência do material, de acordo com as exigências da ANVISA, INMETRO e Ministério da Saúde.
Para as próteses nacionais serão adotas as mesmas exigências de qualidade dos produtos importados. Para liberação, lotes serão analisados para chegar resistência e composição do material. De acordo com as declarações da ANVISA, o material nacional e estrangeiro ainda passará por análises  para verificar a presença de metais pesados, que são altamente prejudiciais à saúde, como o mercúrio, chumbo e cádmio.

O caso Rofil e PIP

Cirurgia nos seiosVinte mil mulheres brasileiras receberam as próteses de silicone consideradas não adequadas das marcasimportadas Rofil e PIP. A troca das próteses será concedida em casos de rompimento ou sintomas da ruptura, histórico de câncer de mama na família ou alterações em exames. A cirurgia poderá ser feita sem custos pelo Sistema Único de Saúde ou convênios particulares, de acordo com a determinação do Ministério da Saúde.
Após a polêmica, a PIP admitiu em nota oficial ter usado material adulterado e não testado. A indicação do Ministério é de mulheres que não tenham conhecimento da marca do implante, procurem a instituição em que realizaram a cirurgia e solicitem o prontuário completo do procedimento, que deve ficar guardado por 20 anos.
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http://www.zun.com.br/anvisa-suspende-proteses-nacionais-e-importadas/



22/03/2012

Próteses mamárias terão certificação do Inmetro

Com informações da Agência Brasil

Selo do Inmetro
As próteses mamárias de silicone importadas terão de ter aprovação do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) para serem vendidas no mercado brasileiro.
É o que determinaresolução aprovada pela diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A nota não informa a data para que a exigência da certificação entra em vigor.
Descuidados
Pela resolução, as próteses terão de passar por testes de laboratórios brasileiros para checar a resistência e composição do silicone usado e exames biológicos. Além disso, as fábricas também serão inspecionadas.
Atualmente, a empresa precisa apresentar somente um certificado do país de origem para conseguir autorização de venda da prótese mamária no Brasil, sendo que os lotes não necessitam ser testados.
Caberá ao Inmetro definir os critérios dos testes, a coleta do material e credenciar os laboratórios que prestarão o serviço aos importadores das próteses mamárias.
Em fevereiro, o órgão colocou em consulta pública proposta para analisar as próteses que chegam ao país. A proposta é fazer auditoria com periodicidade variando de seis meses a um ano.
Escândalo das próteses mamárias
As novas regras foram tomadas depois do escândalo internacional envolvendo as marcas francesa PIP (Poly Implant Prothese) e a holandesa Rofil, acusadas de usar silicone industrial, inapropriado para uso humano, aumentando o risco do implante romper ou vazar e provocar problemas de saúde.
Calcula-se que 20 mil brasileiras têm implantes das marcas estrangeiras.
Veja a cobertura completa o caso das próteses mamárias:
http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=proteses-mamarias-certificacao-inmetro&id=7564







Ministério da Saúde garante troca de silicone

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16 de janeiro de 2012 às 08:31
Planos de saúde e SUS farão a substituição dos implantes rompidos
THIAGO FERNANDES
As novas orientações da Anvisa e da ANS são um direcionamento positivo, mas ainda não resolvem completamente o problema das próteses defeituosas, na opinião do cirurgião plástico Alexandre Mendonça Munhoz, do Hospital Sírio-Libanês.
Segundo ele, o problema é a provável sobrecarga do SUS. 'O sistema não teria condições de atender ao aumento da demanda para cirurgia. Imagine se metade das pacientes tiverem de ser operadas nos próximos cinco anos, serão 6.000 pacientes a mais para um sistema que já está sobrecarregado'.
Munhoz informa que somente no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, referência no setor público para esse procedimento, mais de 200 pacientes aguardam por uma cirurgia reparadora. Outro aspecto levantado pelo cirurgião é quanto ao custo ser bancado pelo sistema público. 'É um caso em que o governo não pode ser responsabilizado. Quem deve pagar? Não tenho uma resposta final. Essa é uma situação nova, que deve continuar sendo discutida por todos os lados envolvidos.'
Para a diretora de atendimento do Procon-SP, Selma do Amaral, o que não se pode perder de vista é que o consumidor não pode ser prejudicado mais uma vez, tendo que arcar com os custos da nova cirurgia. 'Como uma relação de consumo, essa situação está amparada pelo Código de Defesa do Consumidor e lá está clara a obrigação do fabricante e do importador de reparar integralmente os prejuízos causados por um produto defeituoso', afirma ela.
Amaral diz ainda que é possível pleitear ressarcimento por danos morais. 'Essa é uma situação em que claramente cabe não só a reparação por prejuízos materiais, mas também por todos os transtornos envolvidos.' Em caso de negativa, a recomendação é recorrer a uma ação judicial.
Fábrica francesa Sebbin, está vendendo próteses com 50% desconto para vítimas do silicone da Poly Implant
O ministro Alexandre Padilha (Saúde) garantiu semana passada que as trocas das próteses mamárias rompidas das marcas PIP e Rofil serão custeadas 'integralmente' pelos planos de saúde ou pelo SUS. O suporte, disse, independe de a cirurgia original ter tido fim estético ou reparador.
O governo estima que 20 mil mulheres carreguem próteses das duas marcas. Elas devem passar por exames para detectar o rompimento. Até semana passada, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) tinha recebido cem comunicações sobre o silicone da PIP, 39 delas informando a ruptura. A estatística sobre a Rofil não está pronta, mas só na última quinta a agência recebeu quatro reclamações de dor e desconforto relativas à marca pelo seu serviço 0800.
O pronunciamento do ministro confirma anúncio feito pela Anvisa na quarta, que chegou a ser contestado pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar).
Em nota divulgada na quinta, a ANS disse que não caberia aos planos custear novas próteses para pacientes que colocaram os implantes apenas com fins estéticos.
Após reunião com as duas agências, Padilha informou que a substituição nesses casos de 'fraude' – as próteses tinham um silicone diferente do registrado – será classificada como cirurgia reparadora. Padilha atribuiu a polêmica entre as agências a uma interpretação equivocada da nota editada pela ANS.
Os exames para identificar o rompimento – mesmo que pequeno – e o diagnóstico para decidir pela substituição serão estabelecidos por diretrizes elaboradas por entidades médicas e pelo governo até a próxima semana.
Também será editado um conjunto de normas para orientar os planos de saúde sobre como proceder. Portadoras das próteses já podem procurar os serviços de saúde, segundo o ministro. Não é preciso, no entanto, uma 'corrida', disse ele. O ministro disse que não há um cálculo de quanto o governo gastará com a troca.
A AGU (Advocacia-Geral da União) analisa o caso e pode cobrar ressarcimento das importadoras. Essas empresas, alertou Padilha, serão punidas por meio de processo administrativo já aberto pela Anvisa. As multas da agência podem chegar a R$ 2 milhões.
A Unidas, entidade que reúne planos de autogestão, informou que vai cumprir o estabelecido. Avisou, porém, que não se pode descartar o repasse de parte dos custos para os usuários. A FenaSaúde, representante de grandes operadoras de planos, diz que não vai se pronunciar por enquanto.
PERGUNTAS E RESPOSTAS
1) Como saber qual é a marca da minha prótese?
As informações estão disponíveis no relatório da cirurgia e no cartão do implante entregues após a operação. Caso não os tenha em mãos, procure o cirurgião ou o hospital onde foi operada.
2) Todas as mulheres com prótese PIP ou Rofil devem realizar a troca?
Procure o cirurgião para avaliação. Em caso de rompimento, é preciso trocá-la. Se não houver, existe uma divergência entre os médicos. A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica afirma que não é necessário trocá-la, mas parte dos médicos recomenda a troca mesmo sem rompimento. Governo e planos de saúde só vão bancar a troca de quem estiver com o silicone rompido.
3) Não quis ou não pude esperar e já paguei pela cirurgia para troca da prótese. Posso ser ressarcida?
Quem pagou do próprio bolso pela substituição dos implantes deve guardar o laudo médico com a recomendação da cirurgia e todos os documentos da operação para pedir reembolso ao importador. Caso haja dificuldade, deve-se recorrer aos órgãos de defesa do consumidor e à Justiça.
4) Quais são meus direitos como consumidora?
Além de não ter que pagar pela cirurgia, a pessoa pode mover ação judicial por danos materiais e morais contra o fabricante e o importador devido aos transtornos provocados pelo produto defeituoso. O governo ainda vai publicar diretrizes para o atendimento dos planos de saúde.
5) Se minha prótese romper, vou precisar de uma cirurgia de emergência?
A avaliação deve ser feita pelo médico. Mas, de forma geral, mesmo com rompimento, ainda é possível aguardar algumas semanas para a realização da cirurgia de remoção da prótese. Com o tempo, no entanto, o silicone pode se infiltrar nos tecidos próximos e causar inflamações, dores e nódulos
saiba mais
Fornecedora da Poly Implant nega ter sido negligente
A empresa alemã fornecedora de insumos químicos Brenntag negou as acusações de negligência após receber a informação de que poderia ser processada por vender silicone industrial à PIP, empresa francesa que fabricava implantes de baixa qualidade. A Brenntag disse que não se sabe ainda se o silicone industrial que foi vendido para a PIP foi usado em todas as próteses da marca francesa. A empresa também disse que as substâncias tinham avisos claros de que não poderiam ser usadas em implantes e não havia razão para acreditar que elas pudessem ter sido usadas incorretamente.
http://www.jornalpequeno.com.br/2012/1/16/ministerio-da-saude-garante-troca-de-silicone-183839.htm










Edição do dia 03/07/2012
03/07/2012 08h44 - Atualizado em 03/07/2012 08h44

Teste da Anvisa comprova fraude em



 

próteses mamárias de silicone






Cerca de 41% dos lotes dos implantes da PIP, fabricante que usou silicone industrial, foi reprovado no quesito de resistência.


Um teste da Anvisa, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária comprovou fraude em próteses mamárias da PIP, fabricante que usou silicone industrial, prejudicial à saúde. O teste mostrou que 41% dos lotes dos implantes foi reprovado no quesito de resistência. Rompem com facilidade.
Em 2010 a Anvisa proibiu a comercialização das próteses. As que romperem podem ser substituídas em operações feitas pelos planos de saúde e pelo SUS, o Sistema Único de Saúde.
http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2012/07/teste-da-anvisa-comprova-fraude-em-proteses-mamarias-de-silicone.html






quinta-feira, 12 de janeiro de 2012


Recall das próteses de silicone : Dilma manda fazer cirurgias de graça


O problema com as próteses de silicone fora de especificações vai quebrar no bolso do contribuinte, porque as autoridades brasileiras simplesmente acreditaram na certificação de produtos pelos governos de outros países. Não é porque algo é fabricado em países tidos como desenvolvidos, como a França e Holanda, que o Brasil deva aceitar como válido. Tem que testar aqui também. Fraudes acontecem em todo o mundo. Depois da porta arrombada, agora a ANVISA vai fiscalizar os fabricantes no exterior. Essa omissão, que já vem de 20 anos, vai custar caro em recursos e pode ter prejudicado a saúde de muitas pessoas.

Com a escandalosa fraude da empresa francesa PIP e de outra empresa holandesa colocada como suspeita, cerca de 20.000 mulheres que usaram as próteses de silicone, seja por razões de saúde, como o câncer de mama, seja por vaidade, nas cirurgias estéticas, terão que trocar suas próteses. A presidente Dilma Roussef determinou que exames e cirurgias em pessoas cuja prótese tenha tido problemas serão gratuitos pelo SUS, e poderão ser também feitas por convênios, por prioridade com a saúde da mulher. Embora a França e Alemanha tenham recomendado a substituição das próteses, a Grã-Bretanha disse não haver provas necessárias para sugerir a troca. 

Por ironia do destino, Dilma foi caluniada nas eleições passadas pelo neo-coronel cearense Tasso Jereissati como "liderança de silicone", falsa.  Seguem as regras do SUS para o "recall":

PRÓTESES DE SILICONE

Governo define regras para atendimento

Pacientes com implantes das próteses de marca PIP e Rofil que apresentarem problemas de ruptura serão atendidas pelo SUS.
As pacientes com implantes das próteses de marca PIP e Rofil que apresentarem problemas de ruptura serão atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A decisão foi anunciada na tarde desta quarta-feira (11/01) pelo Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em conjunto com as Sociedades Médicas de Especialistas: Sociedade Brasileira de Mastologia, Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Conselho Federal de Medicina, bem como o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor/Ministério da Justiça.
De acordo com o diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, o atendimento às mulheres que tenham problemas com as próteses fraudadas é uma prioridade para a saúde da mulher.
O governo decidiu as seguintes medidas:
1. Os portadores de próteses (PIP e Rofil) desde 2004, serão chamados para avaliação clínica nos serviços de saúde;
2. Serão elaboradas diretrizes de avaliação, diagnóstico, conduta e acompanhamento em conjunto com as sociedades médicas e Ministério da Saúde, divulgadas oportunamente;
3. O tratamento cirúrgico de substituição das próteses identificado mediante as diretrizes supracitadas será considerado reparador;
4. Até o momento, não há evidências que justifiquem a remoção e substituição preventiva das próteses em questão;
5. A qualquer tempo que sejam diagnosticadas alterações clínicas ou ruptura da prótese, o tratamento cirúrgico será de caráter reparador;
6. Os eventos adversos devem ser notificados à Anvisa, através do site www.anvisa.gov.br;
7. Serão realizadas reuniões periódicas deste fórum, para o acompanhamento das ações definidas nesta reunião, o que possibilitará a revisão das decisões e novas orientações.
Atendimento à imprensa 
Assessoria da Anvisa – (61) 3462-5499.


http://blogdobranquinho.blogspot.com.br/2012/01/recall-das-proteses-de-silicone-dilma.html



França proíbe próteses de silicone exportadas para o Brasil

Próteses de silicone
As próteses são usadas por cerca de 30 mil francesas
A Agência Francesa de Segurança Sanitária dos Produtos de Saúde (Afssaps) proibiu a venda, a exportação e a utilização de próteses mamárias de silicone de uma empresa do sul da França, a Poly Implant Prothèse (PIP), por suposta fraude na fabricação do produto.
Os implantes de silicone também eram exportados para vários países, inclusive o Brasil, afirmou uma porta-voz da agência sanitária francesa à BBC Brasil, sem precisar, no entanto, o volume vendido ao país.
Em um comunicado divulgado na terça-feira, a Afssaps informa que o fabricante utilizou nas próteses de silicone um gel não autorizado pelas autoridades sanitárias.
A agência afirmou ainda que as investigações sobre irregularidades nas próteses foram iniciadas há duas semanas, quando tomou conhecimento de que o número de casos de reações inflamatórias e de rompimento das próteses da marca PIP era acima da média normal dos demais fabricantes do setor.
De acordo com Jean-Claude Ghislain, diretor de equipamentos médicos da Afssaps, os casos de trocas das próteses da PIP por motivo de rompimento representam “quase o dobro dos seus concorrentes”.
Recomendações
Segundo as autoridades de segurança sanitária, cerca de 30 mil mulheres na França utilizaram os implantes dessa marca em cirurgias plásticas. As autoridades recomendam que as pacientes que usam essa marca de prótese consultem seus médicos.
O Ministério da Saúde francês criou uma linha telefônica especial para dar informações sobre o assunto.
O diretor da Afssaps afirma que no caso de rompimento da prótese mamária, não há normalmente vazamento do gel de silicone porque ele fica contido em uma cápsula protetora. Mas, segundo ele, o rompimento pode provocar inflamações importantes, além de deformar o seio, tornando necessária uma nova cirurgia.
“Temos dúvidas sobre as propriedades do gel utilizado por essa empresa, que pode justamente atravessar o implante e se espalhar pelo corpo. Por isso foi necessário proibi-lo rapidamente”, disse Ghislain.
A Afssaps afirma, no entanto, que “nada justifica até o momento a retirada preventiva das próteses” implantadas nas mulheres.
Em um documento, a agência de segurança sanitária afirma que os responsáveis da companhia teriam reconhecido, durante uma inspeção dos fiscais, a utilização de um gel de silicone diferente do declarado aos órgãos franceses de saúde.
Investigação
A Procuradoria de Marselha, no sul da França, abriu uma investigação judicial por “fraude sobre a qualidade de um produto, publicidade enganosa, falsificação de documentos e por colocar em risco a vida de outrem”.
As investigações estão sendo realizadas pela polícia de Marselha e pela agência de central de combate a infrações ao meio ambiente e à saúde, ligada à polícia militar francesa.
Os implantes que estavam no estoque da empresa já foram apreendidos, informou à BBC Brasil um porta-voz da polícia militar francesa.
Segundo ele, as investigações vão tentar determinar as responsabilidades dos eventuais envolvidos, incluindo intermediários da empresa.
Outro lado
A PIP, situada em La Seyne-sur Mer, no sul da França, chegou a ser líder do setor na França e um dos maiores fabricantes mundiais de próteses mamárias de silicone.
A BBC Brasil tentou entrar em contato com a empresa inúmeras vezes nesta quarta-feira, mas não obteve resposta ao telefone.
A empresa teve sua liquidação judicial decretada na terça-feira pelo Tribunal de Comércio de Toulon, no sul da França.
Segundo a imprensa local, a companhia, que acumula dívidas de 9 milhões de euros, teria cerca de uma centena de funcionários, já demitidos.
Contatada pela BBC Brasil, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) disse que está entrando em contato com as autoridades francesas e com os distribuidores da prótese no Brasil e só depois de conhecer mais detalhes sobre o caso irá se pronunciar sobre o assunto.
A agência disse que, até o momento, não recebeu qualquer notificação de problemas envolvendo a prótese no Brasil.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2010/03/100331_franca_silicone_df_np.shtml








SILICONE DEFEITUOSO - 
Artigo publicado em 27 de Dezembro de 2011 - Atualizado em 28 de Dezembro de 2011

Silicone defeituoso preocupa autoridades holandesas

Próteses de silicone da PIP mostradas pelo médico francês Denis Boucq.
Próteses de silicone da PIP mostradas pelo médico francês Denis Boucq.
REUTERS/Eric Gaillard

RFI
As autoridades holandesas pediram que as pacientes que usaram implantes mamários da PIP procurem seus médicos. Na França, os advogados das vítimas afirmam que desde 2007 a empresa sabia dos problemas causados pelo vazamento do silicone de suas próteses.

As próteses eram vendidas na Holanda com o nome de M-Implants. Segundo a agência sanitária do país, as 1000 mulheres que possuem os implantes defeituosos de silicone não devem entrar em pânico, mas elas são aconselhadas a procurar um médico. “Os implantes PIP apresentam um grande risco de ruptura e vazamento do silicone. A longo prazo, é impossível saber os efeitos negativos que ele poderia causar à saúde”, precisa a inspeção sanitária holandesa no seu site oficial.
Nos Estados Unidos, as próteses PIP são proibidas desde 2000. Após uma visita à fábrica da empresa na França, em Seine-sur-Mer, um responsável da autoridade sanitária americana relatou ter encontrado implantes adulterados, com pelo menos 11 problemas na fabricação. A autoridade sanitária francesa afirmou não ter tido conhecimento da decisão do órgão norte-americano.
Na França, o advogado do dono da PIP, Philippe Courtois, afirmou nesta terça-feira que desde 2007 a empresa já sabia dos problemas causados pelo vazamento do silicone de seus implantes. Entre 2007 e 2008, a empresa teria proposto 1500 euros (o equivalente a 3600 reais) de indenização e um novo par de implantes de silicone para as clientes insatisfeitas com o produto.
Há cerca de 300 mil próteses de silicone PIP implantados em todo o mundo. A França é o primeiro país a recomendar a retirada preventiva, mesmo se por enquanto não foi confirmada uma relação entre as próteses PIP e nove casos suspeitos de câncer.
http://www.portugues.rfi.fr/geral/20111227-cerca-de-mil-holandesas-tem-protese-mamaria-de-marca-de-silicone-defeituoso



Erro em implante de silicone deixa mulher com nádegas retas

30 de novembro de 201215
Uma mulher não identificada postou na internet um vídeo no qual mostra o grande fracasso no seu implante de silicone nas nádegas. A prótese simplesmente virou dentro do corpo, e ficou com a parte plana para fora, deixando a moça com o bumbum reto - como a dos coitados que trabalham sentados o dia todo.
Enquanto mostra o traseiro deformado, a garota, que parece ser norte-americana, afirma achar que um implante não deveria fazer esse movimento (e ela ainda tem dúvida?). A filmagem se tornou febre na internet (veja abaixo), e gerou especulações de que seja falsa.
Leia também:
No entanto, conforme o "The Sun", especialistas confirmar que o vídeo pode ser verdadeiro. O cirurgião plástico Adrian Richards, da associação britânica da categoria, diz que complicações com próteses nas nádegas não são incomuns, e que a menina precisaria de uma operação para corrigir ou remover o implante.
Pelo menos duas pessoas me sugeriram publicar esse assunto aqui no Mundoidão.Devo ter cara de referência em bunda mole.
http://wp.clicrbs.com.br/mundoidao/2012/11/30/erro-em-implante-de-silicone-deixa-mulher-com-nadegas-retas/




10/01/2012 - 08h21

Mais uma marca de prótese de silicone apresenta problema

DE BRASÍLIA
DE SÃO PAULO

Técnicos da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) estão analisando a documentação das próteses holandesas Rofil.
No Brasil, a Pharmedic Pharmaceuticals Importação tem a autorização para vender a prótese. No passado, outras empresas já tiveram o aval da Vigilância Sanitária para distribuir o produto.
Segundo nota enviada pela agência, usuárias das próteses já fizeram reclamações sobre o silicone, mas não há detalhes sobre os problemas.
De acordo com autoridades sanitárias holandesas, a empresa Rofil usou silicone feito pela PIP (Poly Implant Prothèse) nos implantes.
A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica também recebeu denúncias de que a Rofil usava o mesmo material da PIP. Segundo Sebastião Guerra, ex-presidente da entidade, estima-se que 15 mil pares desse silicone chegaram ao país. No caso da PIP, foram 34,6 mil unidades importadas e 24,5 mil implantadas, em cerca de 12.500 pessoas.
Hoje, a Anvisa deve divulgar levantamento com detalhes sobre os implantes Rofil.
O material era de qualidade inferior, semelhante ao de tipo industrial. As substâncias presentes no produto são potencialmente tóxicas.
Juan Carlos Ulate - 5.jan.12/Reuters
Funcionária do Ministério da Saúde da Costa Rica mostra silicone defeituoso da francesa PIP
Funcionária do Ministério da Saúde da Costa Rica mostra silicone defeituoso da francesa PIP
BANIDAS
As vendas do silicone da Rofil foram banidas em 2010 na Holanda. As autoridades sanitárias locais ainda estão investigando a empresa.
Wanda Elizabeth Corrêa, coordenadora da comissão de silicone da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, afirma que as próteses da Rofil saíram do mercado junto com as da PIP, em abril de 2010. "Eles não têm mais representantes no Brasil", diz Corrêa.
No entanto, o registro da prótese da Rofil é válido até 2014 no país.
Problemas em relação às próteses da Rofil na Europa já haviam levado a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica a recomendar, na semana passada, que mulheres com esses implantes fizessem uma cirurgia para retirá-los, mesmo conselho dado para quem tem implantes PIP.
O silicone de baixa qualidade tende a se romper mais cedo do que os comuns. Infiltrado em músculos, gânglios linfáticos, nervos e nas glândulas mamárias, o silicone extravasado leva a inflamações, infecções e nódulos.
Mas a entidade que representa os cirurgiões plásticos no Brasil diz que não é preciso retirar os implantes se eles não apresentarem problemas. A orientação dada às mulheres com próteses PIP é que procurem seus cirurgiões plásticos para uma avaliação das próteses. A recomendação para quem tem implantes Rofil é a mesma, segundo a entidade.
O rompimento da prótese nem sempre causa sintomas, mas o problema pode se manifestar por meio de dores e alterações nos seios.
http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/1032231-mais-uma-marca-de-protese-de-silicone-apresenta-problema.shtml








Vai colocar prótese de silicone nos seios? Veja conselhos para quem está planejando a cirurgia






  • Não se deixe influenciar pelo tamanho do implante das celebridades ou de suas amigas; só o médico pode dizer qual a melhor opção para seu tipo físico
Com a chegada do outono, acontece um aumento natural na busca pela sonhada e tão planejada cirurgia plástica – segundo a  Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica o índice chega a subir cerca de 50% durante o período das férias escolares. Mas, depois da polêmica envolvendo as próteses da fabricante francesa PIP, que não eram adaptadas para uso médico e furavam com facilidade, nada melhor do que se salvaguardar com quem é expert no assunto ou já turbinou os seios, técnica que está entre as mais procuradas pelas brasileiras. Aqui, listamos as dez dicas que realmente fazem a diferença.

1. Escolha um especialista habilitado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). “Isso foi fundamental para o sucesso da minha plástica. Afinal, o médico que tem esse título estudou vários anos e é expert em operar, e isso aumenta as chances do resultado ficar impecável”, diz a dançarina Carol Nakamura, assistente de palco do Domingão do Faustão. Em tempo: para se certificar, faça a busca no site da SBCP (www.cirurgiaplastica.org.br) usando o nome do cirurgião escolhido.

2. Fale com quem já foi operada pelo médico. “Essas (opinões de uma ex-paciente) são ótimas referências do trabalho e até do comportamento do especialista antes, durante e depois do procedimento. E se a pessoa for sua amiga, melhor ainda”, acredita Carol Nakamura.

3. Certifique-se de que o hospital é bem equipado. Ele deve ter unidade de terapia intensiva, sala de recuperação anestésica e centros de esterilização e de cuidados gerais. “Assim, a paciente fica mais protegida caso ocorra alguma complicação durante o procedimento”, esclarece o cirurgião plástico Helio de Caprio, diretor da Clínica das Palmeiras, no Rio de Janeiro.

4. Siga à risca as orientações do pré-operatório. “Apesar do exame específico na plástica de mama ser a mamografia, que define se existem lesões que podem impedir a cirurgia, também é preciso fazer testes de sangue e urina, eletrocardiograma e raio-X de tórax, além de suspender o uso de medicamentos que interferem na coagulação sanguínea e aumentam o risco de trombose, como o ácido acetilsalicílico e o anticoncepcional”, avisa Helio de Caprio. Mais: nos três dias que antecedem a operação tome banho com sabonete antisséptico, já que a maioria das infecções cirúrgicas vem da pele; e no dia D faça jejum, pois durante uma intubação ou sedação perde-se o reflexo da deglutição e a pessoa pode asfixiar.
  • Usar um sutiã adequado logo após a cirurgia ajuda a conter hematomas e inchaços


5. Leve para o hospital o sutiã cirúrgico. “O modelo em elastano abotoado na frente ou em faixa deve ser colocado já no pós-operatório e permanecer por duas semanas, sendo retirado apenas durante o banho. Nos 15 dias seguintes, ele deve ser usado por 12 horas diárias para conter os hematomas, inchaços e a dor e garantir melhor resultado”, diz o cirurgião plástico Eduardo Lintz, chefe do serviço de cirurgia plástica do Hospital do Coração (HCor), em São Paulo, e professor assistente do Instituto Pitanguy, no Rio de Janeiro.

6. Esqueça o implante da moda, da famosa ou da sua amiga. Converse com o cirurgião sobre o modelo ideal para você. “Para garantir a harmonia, na hora de escolher o volume, a consistência e o formato da prótese é preciso levar em consideração não só o desejo pessoal, mas também o tipo físico e até a textura da pele”, fala Eduardo Lintz.

7. Veja se os contras da operação pesam menos do que os prós. “É certo que você vai ficar inchada, dolorida, com hematomas, ganhar uma cicatriz para sempre e ser obrigada a fazer repouso absoluto por três dias, levar uma semana para retirar os pontos, duas sem poder levantar os braços acima dos ombros, três sem dirigir, um mês sem carregar peso, 45 dias sem malhar, quatro meses sem tomar sol e esperar seis meses para ver o resultado final”, lista o médico Eduardo Lintz.

8. Cerca de cinco anos depois da cirurgia e depois de amamentar volte ao médico para ver se é preciso reposicionar a prótese. “A flacidez que vem com o tempo e a gravidez ‘empurram’ os seios para baixo e pode ser preciso retirar o excesso de pele ou realocar o silicone”, esclarece o cirurgião plástico Alan Landecker, de São Paulo.

9. Tenha em mente que seus seios não ficarão como na adolescência. “Acredito que desse jeito você não cria falsas expectativas”, diz a personal trainer e apresentadora Solange Frazão, que decidiu turbinar as mamas depois de amamentar o terceiro filho. “Meus seios não suportaram o efeito sanfona. Conversei muito com o médico e entendi que eu não teria o mesmo visual da juventude, mas conseguiria seios mais redondos e maiores que combinariam com o corpo que tenho hoje”, completa ela.

10. Desconfie se o preço for baixo demais e você só for apresentada ao médico no dia da operação. Apesar do preço não ser parâmetro para dizer se o cirurgião é bom ou não, uma cirurgia tão complexa não pode custar menos do que R$ 2 mil. E quanto ao relacionamento médico-paciente, ele deve ser feito desde a primeira consulta e continuar até o retorno do pós-operatório. 
http://mulher.uol.com.br/beleza/noticias/redacao/2012/04/30/vai-colocar-protese-de-silicone-nos-seios-veja-conselhos-para-quem-esta-planejando-a-cirurgia.htm

 PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS


COLOCAR, RETIRAR, TROCAR ou RECOLOCAR 

ATENÇÃO: O TEXTO É EXTENSO, TEHA PACIÊNCIA! A INFORMAÇÃO APRESENTADA É FUNDAMENTAL PARA A SUA COMPREENSÃO E ATITUDE.





COLOCAR, RETIRAR, TROCAR ou RECOLOCAR







A PRÓTESE MAMÁRIA: 
"Sei que eu sou... Rita Lee"
SAIBA PRIMEIRO COM O QUE VOCÊ ESTÁ LIDANDO: "SILICONE" O silicone faz parte de uma família de compostos químicos baseados no silício, um elemento natural que se encontra na areia, no quartzo e em algumas rochas. Depois do oxigênio, o silício é o elemento mais comum, e se transforma em silicone ao se combinar com o oxigênio, carbono e hidrogênio.
Dependendo da disposição das moléculas, os silicones adotam formas distintas: óleo, gel ou sólido.

 As primeiras próteses de silicone surgiram na década de 60. O primeiro tipo foi a de silicone em gel fluido, revestida por uma película também de silicone flexível e com superfície lisa. Posteriormente muitos avanços foram realizados, principalmente com relação ao tipo de revestimento das próteses e coesividade do seu conteúdo de gel de silicone, permitindo mais conforto para a paciente e maior durabilidade da prótese.

O material empregado na fabricação das próteses mamárias geralmente é um tipo de polímero sintético, comprovadamente biocompatível, conhecido como silicone. Este produto faz parte da composição do revestimento da prótese, podendo também ser coberto por outros produtos como o poliuretano (substância sintética que não provoca rejeição e que recobre o silicone como se fosse uma cápsula).

A palavra "coesivo" é um novo termo usado para descrever a natureza do gel de preenchimento das próteses atuais, diferenciando-se daqueles usados nos implantes das décadas de 60 e 70, os quais apresentavam consistência mais líquida. Isto não é novidade para a ciência ou tecnologia, para quem "coesivo" é simplesmente uma palavra que descreve a natureza da "ligação estreita" do gel.


O conteúdo da prótese pode ser o silicone (atualmente de forma gelatinosa e coesiva); mas, existem também as próteses salinas, ou seja, que são preenchidas com soro fisiológico ou mesmo algumas que usam alguns tipos de óleos vegetais no seu preenchimento. Várias pesquisas têm sido desenvolvidas na procura do material mais adequado para a confecção destas próteses. Cada um destes produtos tem suas particularidades; porém, atualmente, o mais usado mundialmente é mesmo o silicone. Dentre as principais razões, o silicone é um produto inerte no organismo e com alta segurança proporcionada pela sua coesividade e invólucro resistente. Caso haja uma ruptura traumática da prótese, a chance de dispersão do gel de silicone é mínima, evitando a impregnação dos tecidos vizinhos, como ocorria com as primeiras próteses inventadas.
A superfície de cobertura dos implantes pode ser rugosa (texturizada ou poliuretano) ou lisa, o que supões diferentes interações com o tecido que rodeia o implante. A formação de uma cápsula tecidual ao redor do implante é uma reação orgânica normal, proveniente da reação natural do organismo frente a um corpo estranho nele inserido. O mesmo acontece com qualquer outro tipo de prótese; seja ela uma prótese de quadril ou de válvula cardíaca, por exemplo. A cápsula formada ao redor de um implante de mama pode se contrair em algumas pessoas, produzindo endurecimento e dor. As causas que podem levar a este evento são várias; porém, nem sempre podemos identificá-las depois do ocorrido. Sabe-se que a contratura capsular ocorria com maior freqüência quando eram utilizadas próteses de cobertura lisa, tendo esta complicação se reduzido drasticamente com o uso de próteses de cobertura texturizada e de poliuretano.

Os implantes são colocados preferencialmente por baixo do tecido mamário (subglandular); mas, podem ser também colocados abaixo do músculo peitoral maior (retromuscular), conforme indicação específica. Existem vários tamanhos ou volumes e formatos diferentes de próteses de mama, para as mais variadas necessidades e desejos particulares.
INDICAÇÃO: POR QUE COLOCAR PRÓTESES MAMÁRIAS
A razão está intimamente ligada ao íntimo da mulher. Elas podem desejar próteses de mama independentemente de qualquer necessidade clínica real. Não se conformam facilmente quando a história passa pelo modismo, pela atração, enfim, coisas especialmente de mulher. Os seios ou mamas representam muito para elas, como o mais alto grau anatômico da feminilidade e intimidade. Se uma mulher fica repentinamente desnuda em público, a maioria preocupa-se logo em cobrir os seios com as mãos.

A cirurgia de implante de silicone mamário está indicada nos casos de:
-Amastia ou ausência congênita das mamas.
-Hipomastia ou volume diminuído das mamas.
-Assimetria (quando uma mama é muito menor que a outra).
-Nos casos de volume normal, as quando há o desejo de aumento volumétrico das mamas.
-Reconstruções mamárias secundárias e em casos em que há um defeito morfológico.

"Elas, as mulheres, normalmente dizem: coloco próteses nas mamas para "mim mesma, por n-motivos". Algumas assumem que é para que as outras mulheres sintam o seu inveja do poder e para os homens, um motivo de sedução."

TENDÊNCIA

Recentemente, houve um aumento na procura pela mamoplastia de aumento, justificada por um modismo internacional e aliada à melhor qualidade e segurança das próteses. Outros fatores são o pequeno tamanho das cicatrizes resultantes na maioria dos casos, ao preenchimento do colo da mulher, à projeção e à firmeza que a prótese confere à mama. No passado recente as mulheres preferiam reduzir as suas mamas, pois remontava à idéia da juventude, da adolescência. Hoje a mulher aceita melhor a sua sensualidade e é mais independente.



TEMPO DE VALIDADE


Os fabricantes, de maneira geral, estipulam um prazo de 10 anos para a troca das próteses. "Outros já garantem tempo vitalício do produto; mas, não comentam quanto às modificações estéticas das mamas conferidas com a idade ou alterações orgânicas naturais do corpo feminino. Ou seja, consideram que o silicone, como produto é vitalício e poderia ser usado por tempo indeterminado." Nós ainda preferimos acreditar que o corpo se modifica com a idade e os critérios estéticos mudam; que toda paciente com prótese deve ter acompanhamento mamário, com possibilidade de troca das próteses diante de eventual desejo próprio ou indicação médica.

AS ADVERTÊNCIAS

É raro ocorrer rejeição à prótese de silicone; mas não é impossível. Também é muito importante dizer que o silicone não foi associado a doenças degenerativas articulares ou ao câncer de mama, baseados em estudos científicos mundiais. No começo havia o receio de que o silicone poderia dificultar a identificação de uma lesão mamária inicial, mas este risco foi bastante reduzido com o surgimento de técnicas mais avançadas de controle e avaliação, como os exames de mamografia, ultra-sonografia, tomografia e ressonância magnética periódica. A colocação de próteses não dificulta nem interfere na amamentação. Por outro lado, vale ressaltar que o avanço e a popularização da cirurgia plástica também criaram uma falsa ilusão em algumas pessoas, de que tudo pode ser resolvido nas mãos de um bom cirurgião, que não é Deus e isto não pode ser esquecido.


A PARTIR DE QUE IDADE, OU QUANDO SE PODEM COLOCAR PRÓTESES DE SILICONE

As mastoplastias estéticas com o uso de implantes mamários podem ser realizadas a partir do completo desenvolvimento das mamas. Isto vem ocorrendo mais precocemente nas últimas décadas, devido às mudanças impostas pelas alterações dos hábitos de vida, como o uso freqüente de hormônios femininos e o início da atividade sexual, dentre outros fatores. Considerando-se o período de lactação, é recomendado aguardar pelo menos seis a oito meses após o término deste período para se programar a cirurgia.

LIMITAÇÕES

O tamanho do implante pode ser limitado pelas características do tecido mamário existente, quantidade e elasticidade da pele, estrutura física corporal e torácica. A pele deve ser elástica o suficiente para dar a cobertura adequada ao implante. Um implante demasiadamente grande para a quantidade de pele e de tecido mamário disponível poderá prejudicar a naturalidade do resultado e a cirurgia, deixando visível, ou palpável, o implante abaixo da pele. Também aumentaria o risco de complicações cirúrgicas.

RETIRADA "DA OU DAS" PRÓTESE(S) DE SILICONE


Temos que considerar a indicação quando da retirada de próteses, se por desejo natural da paciente ou se decorrente de uma complicação, como a infecção. Quando intitulamos "Retirada DA ou DAS próteses de silicone mamário é porque o órgão é par e, para algumas mulheres um peito só é muitíssimo importante, seja ele bonito ou não". Já para outras um peito diferente faz a diferença. O que vemos ao longo da vida profissional é que a remoção isolada de uma única prótese por motivo de qualquer complicação pode trazer a sensação de mutilação; por esta razão a indicação mais sensata é a remoção conjunta das duas próteses sempre que houver necessidade.



O QUE ACONTECE QUANDO SE RETIRA AS PRÓTESES MAMÁRIAS


Toda colocação de prótese de silicone mamário resultará em uma expansão e distensão de pele com o passar do tempo. A força da gravidade também auxilia neste processo, além de projetar o peso para baixo. Uma vez retirado o implante, conseqüentemente haverá uma sobra de pele, que pode resultar em uma aparência caída e inestética da mama. Quanto mais curto for o tempo de implante, menores são as conseqüências de flacidez cutânea. Mas, a retirada da prótese pode ser feita sem procedimento adicional nos casos menos flácidos ou, naqueles onde exista sobra excessiva de pele pode ser feita a remodelagem mamária através de técnicas convencionais de mamoplastia. Mulheres que precisam retirar suas próteses em decorrência de infecção devem ter paciência para esperar o tempo certo de sua recolocação. Este tempo varia numa média de seis meses a um ano. As mulheres que desejam apenas trocar os seus implantes regularmente devem ter comedimento e inteirarem-se de eventuais limitações.

RETIRAR ou TROCAR AS PRÓTESES DE SILICONE MAMÁRIO


Principais Causas:

Vontade da paciente: Há casos em nossa casuística de uma jovem que colocou próteses mamárias pelo modismo e depois se arrependeu, porque se sentia constrangida pelo volume final e não quis nem colocar uma de volume menor. Da mesma forma, houve o caso de uma senhora que tinha colocado próteses quando mais jovem e que se desinteressou dos implantes anos depois, apesar de estarem perfeitos e quis retirá-los.
Conduta: RETIRAR (respeitar a vontade da paciente e orientar a técnica apropriada)


Contratura capsular:
 o organismo produz um envoltório em torno das próteses como mecanismo de defesa natural; mas, quando esta cápsula se contrai demasiadamente aparece à sintomatologia de dor, endurecimento e a aparência de encarceramento da prótese; é como se tivesse usando um sapato apertado.
Conduta: RETIRAR E TROCAR

Ondulações ou Pregas ou Rugas visíveis na superfície da mama com o implante são produzidos na maioria dos casos com os implantes preenchidos com solução salina, em comparação com os preenchidos com gel. Entretanto, mesmo os implantes de gel de silicone não estão imunes deste tipo de complicação, que pode acontecer em mulheres com pele muito fina e ausência de tecido gorduroso suficiente para a cobertura da prótese, especialmente quando for utilizada prótese muito volumosa.
Conduta: RETIRAR, AVALIAR a TROCA para o plano retromuscular.

Deslocamento do implante: poderá acontecer nos casos de colocação do implante na região submuscular e naquelas tentativas de preencher mamas com flacidez considerável de pele; sempre estão associadas àquelas mulheres que querem aumentar e levantar as mamas sem nenhuma cicatriz.
Conduta: RETIRAR e RECOLOCAR


Interferência com mamografia. O radiologista deve ser informado da presença da prótese para que utilize a técnica adequada de exame (técnica de Ecklund).
Conduta: Retirar e TROCAR só quando o caso for devidamente esclarecido.
 Tempo de validade: A maior parte dos fabricantes apresenta um certificado de garantia dez anos para as próteses em relação à contratura capsular. Nossa experiência com troca de próteses ligadas exclusivamente com o seu tempo de uso, observamos apenas um desgaste de volume pouco considerável nos implantes. Constatamos também que o corpo da mulher muda com o decorrer desse período de uso e a aparência inicial da região mamária pode não ser igual à de tempos de outrora.
Conduta: RETIRAR e TROCAR 
Próteses antigas ou de superfície lisa: As próteses de superfície lisa foram muito utilizadas no passado e ainda são fabricadas. Seu custo de compra é menor e ainda há quem as utilize. Nós da BG, todavia, não as utilizamos e preferimos as próteses com revestimento texturizado ou de poliuretano, devido ao seu pelo menor risco de complicação relativa à contratura capsular.
Conduta: RETIRAR e TROCAR
Perfuração: As próteses são confeccionadas com invólucro em camadas bastante resistentes a traumas diretos ou variações de temperatura e de pressão; portanto, viajar de avião não as faz explodir e durante a natação não há esse negócio de "afundar". Porém, acidentes de carro, objetos perfurantes, "balas perdidas" ou acidentes em certos esportes radicais constituem risco de dano direto às próteses. Caso aconteça e for diagnosticado por exame de mamografia ou ultra-sonográfico tal lesão:
Conduta: RETIRAR e TROCAR
Defeito de fábrica: É uma hipótese que poderá acontecer. Nunca tivemos um caso parecido.
Conduta: RETIRAR e TROCAR
Infecção: A infecção poderá advir de um lote contaminado de próteses, do não cumprimento do protocolo de esterilização do instrumental e material cirúrgico; da não obediência de controle de infecção hospitalar, da falha da assepsia e anti-sepsia médico-hospitalar e do próprio paciente (uma infecção urinária, por exemplo).
Conduta: RETIRAR, ESPERAR, TRATAR e TROCAR
Seroma Persistente: O seroma, quando ocorre costuma surgir logo nos primeiros dias de pós-operatório e pode durar até semanas em algumas pessoas. Pequenas quantidades de líquido podem ser absorvidas naturalmente; mas, se o seroma não for drenado e permanecer por muito tempo sem tratamento pode se encapsular. O organismo produz uma cápsula fibrosa em torno dele na tentativa de isolar o líquido e isto necessitará de correção cirúrgica.
Nas cirurgias plásticas em geral o seroma é mais freqüente nas cirurgias que envolvem descolamento amplo de pele e tecidos. Se a formação de seroma na mama com prótese persistir deve-se fazer uma investigação cuidadosa da causa, através de exames de cultura e antibiograma do líquido, bem como a retirada da prótese precisa ser considerada. O seroma pode acometer somente uma das mamas ou mesmo as duas em algumas pessoas.
Conduta: DRENAR E ENVIAR LÍQUIDO PARA EXAME, AVALIAR EVOLUÇÃO E RESULTADOS, RETIRAR A PRÓTESE, TRATAR e TROCAR 
Hematoma: Hematoma é uma coleção de sangue localizada. Nesta situação deve-se investigar primeiramente a causa para tratá-la e drenar o hematoma. A causa do hematoma está ligada a um sangramento anômalo; por exemplo: devido ao aumento da pressão arterial, uso de anti-coagulantes, ou se ficou algum vaso sangrante na cirurgia. A conduta inicial é o exame do paciente, a seguir a drenagem e, sem perder muito tempo, a revisão da cirurgia em centro cirúrgico. Faz parte da rotina cirúrgica da BG o uso de drenos de sucção por um período de 24 a 48 horas para as cirurgias de implante de silicone mamário, além de todo controle clínico assistido de perto. O hematoma é mais comum de acontecer no pós-operatório imediato; mas, pode também ocorrer tardiamente, em decorrência de um traumatismo direto nas mamas, numa queda, por exemplo.
Conduta: DRENAR O HEMATOMA, ESTANCAR SANGRAMENTO e RECOLOCARA PRÓTESE
Tumores: Já foi comprovado por estudos científicos que as próteses de silicone não provocam câncer de mama. Toda mulher deve fazer o seu preventivo anual com ou sem próteses mamárias. As próteses servem como uma das alternativas e reconstrução mamária. Caso ocorra um câncer em alguém que possua prótese de mama, então, deve ser avaliada sua remoção e tratamento individualizado, conforme o diagnóstico.
Conduta: RETIRAR, TRATAR e só RECOLOCAR (RECONSTRUÇÃO) quando o caso estiver definido e resolvido.


Modismo ou Tendência: Não sabemos qual vai ser o futuro; entretanto, quando iniciamos o nosso curso de cirurgia plástica a tendência era para "seios pequenos", bem diferentes do desejo atual. E ainda havia o preconceito contra as pioneiras que colocavam próteses, taxadas das piores maneiras.
Atualmente as cirurgias de colocação de implante mamário são uma realidade e um desejo para a maioria das mulheres.
Conduta: BOM SENSO
A Idade, melhoria da aparência mamária: Retiram-se ou trocam-se as próteses mamárias por muitos motivos, entre os quais o desejo individual de cada mulher de continuar atraente, de se sentir bem consigo mesma ou pelo fato de que elas, as próteses, já não lhes interessam mais.
Conduta: RETIRAR OU TROCAR, sempre com BOM SENSO.

QUANDO RECOLOCAR AS PRÓTESES DE SILICONE MAMÁRIO
Em medicina o aforismo "cada caso é um caso" é a pura verdade e deve ser sempre considerado.
O tempo de espera para a troca de próteses depende do motivo da indicação ou se simplesmente for por uma troca rotineira após o período recomendado, de acordo com a garantia de fábrica ou indicação médica.
Em se tratando infecção, a retirada das próteses deve ser imediata, deixando para colocar novas próteses somente depois de tratado o processo, no mínimo seis meses após.
Em casos de seroma ou hematoma normalmente só é necessário drena-los e tratar de forma adequada para não evoluir com infecção e obrigar a retirar as próteses.
Se eventualmente uma usuária de próteses de mama apresentar um câncer de mama, o qual não tem nenhuma relação com próteses, então, os implantes devem ser removidos e o tratamento orientado pelo mastologista deve ser feito. Nestes casos a cirurgia de reconstrução mamária será indicada no momento 
http://www.portaldacirurgiaplastica.com.br/detalheProcedimento.asp?id=27


E RECOLHER DO MERCADO

Anvisa vai cancelar registros das próteses de silicone da marca francesa PIP


Agência Brasil - 30/12/2011 - 09h13


A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) vai cancelar o registro das próteses de silicone para seios da empresa francesa PIP (Poly Implants Protheses). A agência reguladora tomou a decisão depois que testes de laboratório, divulgados por autoridades sanitárias francesas, constataram que a empresa usou um tipo de silicone não autorizado para preencher as próteses.
Na semana passada, o governo francês recomendou às mulheres a retirar os implantes da marca PIP, porque eles apresentam maior risco de romper ou vazar. As cirurgias serão pagas pelo governo.
A Anvisa ainda irá recolher os produtos da marca que não foram utilizados no país. Das 34.631 próteses importadas, 24.534 foram implantadas. O restante será recolhido. Desde abril de 2010, o uso dessa marca de prótese de seio estava suspenso no Brasil.
A Vigilância Sanitária não registra problemas com os implantes nas brasileiras, mas aconselha que as pacientes com próteses da marca PIP procurem seus médicos para uma avaliação clínica. De acordo com a agência reguladora, os testes feitos na França descartaram ligação do produto com casos de câncer.
http://ultimainstancia.uol.com.br/conteudo/noticias/54412/anvisa+vai+cancelar+registros+das+proteses+de+silicone+da+marca+francesa+pip.shtml


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